Os tipos mais comuns de renda são as ainda feitas como a séculos atrás, em bilros sobre almofadas. Um trabalho delicado de exímias artesãs.
O segundo é a renda de agulha, originárias da Itália.Os bilros originam´se de Flanders uma região da Bélgica. Porém as rendas mais famosas e refinadas do mundo são feitas em Calais na França.
Nos séculos XVII e XVIII as rendas começam a ser usadas como adornos de cbeça, aventais, babados e enfeites de vestido. Antes eram restritas a igreja e a fidalguia.
Mas foi no Século XIX que a renda tornou-se o material preferido para confecção de vestidos, luvas, calçados, casaquinhos, véus, xales, enfeites de guarda-sois, enfim!
Primeiro eram produzidas com fio de linho, substuídas depois pelo algodão. Na França foi Catarina de Médicis quem introduziu a renda na corte francesa, causando um furor, e um consumo descontrolado, causando sérios prejuízos financeiros, devido a maciça importação de rendas para o modismo da época.
Tal acontecimento fez com que a França passasse a produzir sua própria renda o que aconteceu em 1665, quando Colbert, ministro de Luiz XIV resolveu montar em Alenço, a primeira manufatura real.
No Brasil a renda nos chegou trazida pelos portugueses, e eram feitas por freiras para uso nas igrejas e para a corte e as famílias abastadas.
No Século XX a renda ficou restrita a linha de lingerie, mas sem nunca sair de moda. Continuou sendo usada para vestidos e véus de noiva, vestidos de debutantes e roupas de festa.
E nas ultimas décadas, a renda tem tido o seu lugar de destaque nas coleções dos grandes magos da costura. Mais uma vez a renda volta a cena, com grande destaque, para o verão de 2012/2013, como já está sendo destaque no inverno de 2012 e incursiona no inverno de 2013.
Fotos: Referência Woman We Love (Facebook)/Reprodução
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